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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Fanfiction: Um Amor Inesperado - Cap 01 - Primeira Parte


Notas: Ohayo, minna-san! Hoje estarei postando o primeiro cap de uma das minhas  Fanfictions. Você pode tanto acompanhar pelo Blog como pelo AS (AnimeSpirit), onde já está bem adiantado.
Ao iniciar a leitura, você irá pensar que é um original, como muitos pensaram... mas não é! São só os primeiros cap que só aparecem personagens criados por mim. Está fic é passada no Universo do Anime Naruto, porém, também passará num Universo Alternativo. Os três primeiros caps contém bastante falas, o que faz ficar um pouco cansativo. Mas, não se cansem, por favor, a fic vai se tornando cada vez mais interessante a cada cap. Reforçando, contém incesto, hentai, lolicon entre outros gêneros. E aqui, tudo pode acontecer. Então, não se espantem, Ok? Ah, e outra coisa, para quem não gosta desse tipo de fiction "Por favor, não leia! Você foi avisado." Agora para quem aprecia, seja muito bem vindo! 

Disclaimer: Todos os personagens do Naruto pertence ao Masashi Kishimoto. Não tenho nenhuma relação com eles. Não tenho a intenção de causar nenhum mal, confusão ou dor de cabeça. Então, por favor, não me processe... eu não conseguiria viver na cadeia e nem tenho dinheiro para pagar a fiança.
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Cap 01 - Primeira Parte

Eu Te Amo... Minha Princesinha


Cap 01
- Nossa, eu nem acredito que estou de férias! - Exclamou Sayumi, esticando-se no sofá. - Para onde vamos, mamãe? - Perguntou, enquanto apertava o botão do controle trocando de canal, calmamente.
- O seu pai decidiu que vamos para o Alaska! - Respondeu a mãe dela, já imaginando como a filha reagiria diante de sua resposta.
- O que?!!! - Ela gritou, levantando-se do sofá num solavanco, estupefata, deixando o controle se espatifar no chão. Alaska era o último lugar que a garota queria ir. Por ela preferia ficar em casa. - Não, eu não vou para o Alasca. Mãe, a gente mora no Canadá que é um lugar frio, e vocês querem ir para o Alaska, que é mais frio ainda. Eu pensei que vocês iriam pensar na minha proposta. Eu quero ir para Miami, mãe! - Choramigou.
- Sayumi, querida, seu pai e seu irmão querem ir esquiar no Alaska. O que eu posso fazer?
- Me deixar ir com o Brian. Os pais dele vão passar as férias lá. - Ela escancarou um sorriso. A mulher passou as mãos no cabelo, tentando manter a calma. Não acreditava que a filha ainda insistia nessa história.
- Sayumi, seu pai não vai deixar. Você sabe que ele não gosta desse seu amigo.
- Ele não gosta, porque é preconceituoso. - Cruzou os braços, fazendo bico. A expressão não lhe fazia jus... a menina era bela como um anjo. - Mãe, por favor... - Implorou, unindo as mãos uma na outra, como quem faz uma prece. E aquilo, realmente era uma. - Fala com ele. Se a senhora pedir eu acho que ele deixa.
- Porque você não pede para ele? - Retrucou a mãe.
- Tá bom. Aonde é que ele está? - Ela perguntou. A mulher arregalou as pálpebras, admirada com a coragem da filha. Sabia o que isso iria resultar... numa briga das feias.
- Ele está no escritório.
Sayumi caminhou até o outro comodo a passos largos. A ansiedade espalhando-se por seu corpo, fazia sentir-se frenética. Se seu pai deixa-se ela ir, seria a primeira vez que sairia sozinha. Podia sentir a sensação de liberdade tão próxima, que seu estômago se agitou em mil voltas. Parou em frente a grande porta de madeira, e respirou fundo. Ergueu a mão, mas num minuto recuou. Seria mesmo uma boa ideia?, pensou. Não seria nada fácil enfrentá-lo. Ele não era homem de voltar atrás com sua palavra... tentara inúmeras vezes convencê-lo de deixa-la sair sozinha, mas o homem era irredutível. Porém, ela tinha certeza que dessa vez seria diferente, ela conseguiria, com certeza, a aprovação do seu pai. Ela podia sentir. Bateu na porta duas vezes. E logo uma voz, rouca e áspera, ecoou de lá de dentro.
- Pode entrar. - Ordenou o homem numa voz firme. A menina girou a maçaneta, e abriu a porta aos poucos, dando antes, uma olhadela pela fresta.
- Oi papai! - Cumprimentou o seu pai, numa voz mansa e aveludada.
- Oi querida. - Seus olhos continuavam cravados nas papeladas em cima de sua mesa. Anotava, riscava, rasgava, guardava... Talvez não fosse uma boa hora para ter essa conversa. Mas, ela não desistiria tão fácil assim. Tinha chegado até ali, então, iria até o fim.
- Eu posso falar com o senhor?! - Sua voz saiu trêmula, suas mãos suavam, e o sangue em seu coração bombeava rapidamente.
- Seja breve. Ainda tenho muitas coisas para resolver antes de sairmos para viajar. Sobre o que quer falar? - Obvio que era sobre a viajem... Ela faria de tudo para não ir para o Alaska. Estava cansada de viajar para aquele lugar congelado. Sentou-se na cadeira em frente a mesa do homem e o encarou, mas não foi retribuída. O que lhe deixou ainda mais nervosa.
- É sobre isso mesmo... as férias. - Começou. Tentou deixar a voz uniforme, mas o nervosismo não lhe permitia isso. - A mamãe disse que o senhor resolveu ir para o Alaska, de novo.
- Isso mesmo. Eu e o seu irmão estamos planejando essa viagem a meses. - Ela sabia muito bem disso.
- O senhor não pensou nem um pouquinho sobre irmos para Miami?
- Filha, vamos deixar para irmos nas próximas férias, ok?
- Papai, eu não quero ir na próxima, eu quero ir nessas férias.
- Sayumi, todas as reservas já foram feitas. - Sem dar muita importância ao pedido da filha, continuou a mexer nas papeladas.
- Então, sabe o que é? Os pais do Brian estão indo para lá. Bem que o senhor poderia me deixar ir com eles!
- Sayumi Austin, não, você não pode ir com eles!!! - Bradou o homem, com grande ferocidade.
- Porque?! Me dá um motivo, papai?! - Ela se levantou da cadeira também, gritando. Já estava cansada de não poder fazer nada. Cansada de toda essa proteção.
- Simplesmente porque eu não quero que você vá!! - Suas mãos bateram com força na mesa, ato este que deixaram marcas fundas na madeira. Sayumi afastou-se, assustada, encolhendo-se junto a parede. Seus olhos arregalados, estavam encharcados de lágrimas.
- O que está acontecendo aqui?! - A mãe dela adentrou o comodo abrindo a porta num rompante, quase tirando-a do lugar. - Porque essa gritaria?! - Ela encarou o marido atrás da grande mesa, este bufava, completamente nervoso; em seguida seus olhos varreram o local encontrando a filha, que mais parecia um fantasma de tão branca que estava. - Sayumi, minha pequena! - Ela correu para o lado da menina, abraçando -a fortemente. - O que foi, princesinha?
- Sayumi veio me pedir para deixá-la viajar com aquele garoto esquisito! - Expôs para a mulher, tirando os óculos e jogado-os em cima da mesa com uma violência exagerada.
- Ele não é esquisito! - As palavras saíram em meio aos soluços.

- Toda vez que ele chega aqui, a primeira coisa que faz é perguntar sobre o seu irmão. Para mim, isso é esquisitice, sim.

- Meu amor se acalme! - A mulher saiu de perto de Sayumi, indo agora para perto do marido, e lhe deu um beijo na testa. Assim o mais velho logo se acalmou. A menina continuava no mesmo lugar imóvel, como um bichinho indefeso. Os pensamentos formulando algo que pudesse convencê-los de lhe deixar viajar. Agora mais do que nunca, ela desejava isso. Queria ficar longe daquela casa o quanto antes. - Filha, vamos conversar sobre isso uma outra hora. - Pediu a mulher.

- Não, mãe, outra hora não. Eu não posso fazer nada. Eu não posso sair com os meus amigos... eu já tenho quinze anos e nem posso namorar. Para ir pra escola tem que ter dois seguranças na minha atrás de mim, vigiando cada passo que dou. Sem contar com o motorista, que na hora que eu saiu do portão ele está lá, me esperando. Eu pareço uma prisioneira. Eu queria me sentir como uma garota normal, entendem? Vocês me tratam como se eu fosse uma boneca de porcelana, que com qualquer toque eu posso quebrar... uma princesa, proibida de descer do topo do castelo. Até quando vai ser assim? - As palavras vieram num jorro, fazendo com que os dois soltassem um risinho quase imperceptível. É, a menininha deles estava crescendo, mas eles não queriam enxergar isso.

- Você é minha princesinha. E eu não faço isso por mal. Eu só quero te proteger. - O homem soltou um longo suspiro, arrependido de ter gritado e se alterado na frente da filha.

- Eu sei pai. Mas às vezes eu acho que vocês passam do limite. Uma hora eu vou ter que me virar sozinha. - Ela não estava nada contente, pelo visto não tinha adiantado de nada todo essa gritaria e afronta. Sayumi abaixou a cabeça, escondendo as lágrimas que vieram com mais intensidade. - Eu vou para o meu quarto. - Deu as costas para os pais, indo em direção a porta.

- Espera Yumi. - Chamou-lhe seu pai. Ela parou, tornando a olhar para eles. O homem saiu de trás da mesa, e foi até ela, tomando-lhe nos braços num abraço terno e apertado. - Tudo bem, eu deixo você ir, mas só dessa vez. - Acabou cedendo ao pedido da filha, sentindo-se de certo um fraco e derrotado. Coisa que ele odiava se sentir.

- Sério papai?! - Perguntou, quase não acreditando no que estava ouvindo. A expressão de tristeza abandonando seu belo rosto, tomando o lugar de um sorriso que mostrava todos os dentes. Os pais riram do jeitinho dela.

- É sério. Com o meu coração nas mãos, mas eu deixo. - Beijou-lhe a bochecha, causando-lhe cocegas por causa da barba. - O que eu não faço para te ver feliz? Porém tem que me prometer uma coisa? - Ela sabia que teria certas condições. Não importava, isso era o de menos... o importante é que ela iria para o lugar dos sonhos. - Vai ter que me ligar três vezes ao dia, e prometer que vai ter juízo. - Isso seria fácil para ela.

- Eu prometo papai. Juízo o senhor não precisa nem pedir, isso eu tenho de sobra, foi o senhor mesmo que me ensinou a ter.

- Eu sei.

- Que bom que tudo se resolveu. - A mãe estava em jubilo. Odiava ver sua amada família brigando. - Eu não gosto que briguem. - Abraçou os dois, carinhosamente.

- Eu amo vocês dois demais! - Exclamou Sayumi, demonstrando o quanto estava feliz por ter conseguido a aprovação do pai.

- Eu também te amo minha filha.

- Eu também, minha princesinha. - Sussurrou a mãe, com lágrimas nos olhos, dando um beijo na testa da pequena.

- Então eu vou para o meu quarto arrumar minhas coisas.

Sayumi saiu correndo do escritório, saltitante. Aquilo só podia ser um sonho. Não conseguia acreditar que pela primeira vez, em sua vida, se sentiria uma menina normal. Sem seguranças, sem motorista, sem pai, mãe, mas... não, não queria pensar nisso agora. Subiu a escada de dois em dois degraus, entrando em seu quarto. Subiu em cima da cama e começou a pular. Estava nas nuvens, irradiando felicidade.

Nem percebeu quando seu Irmão parou em frente ao seu quarto. O rapaz ficou ali observando a irmã extravasar a alegria. Seus olhos brilhavam.

- O que que deu em você, sua maluquinha? - Perguntou. A voz de nenhuma maneira assustou Sayumi, muito pelo contrário, fez seu coração saltar dentro do peito. Escancarou um sorriso do tamanho do mundo ao contemplar o mais velho.

- Ichiro!!! - Gritou. Saltou da cama correndo em direção a ele pulando em seu colo. O jovem a segurou, prendendo-a em seus braços. - Você não vai acreditar se eu te contar?

- Então me conta? Talvez eu acredite.

- O papai me deixou ir para Miami com o Brian! - Ela se soltou dos braços de Ichiro, abriu a porta do guarda-roupa e tirou a mala de lá de dentro, jogando-a em cima da cama. Nem percebeu o quanto o rapaz entristeceu-se.

- Você não vai... para o Alaska... com a gente? - Mal conseguiu pronunciar a frase. Desviou os olhos da menina, mirando o corredor da casa. Aquilo era a pior noticia que poderia ouvir.

- N-não! - Ela respondeu, mordendo o lábio. Odiava ver aquele que mais amava aborrecido. Não era justo. Mas ela queria se sentir livre. - Mas não fica triste, eu prometo que quando voltarmos de nossas viagens, vamos fazer uma só nos dois, tá bom? - Anunciou, jogando algumas peças de roupas de qualquer jeito dentro da mala.

- Então nós vamos para uma ilha deserta. - Declarou, com um sorriso malicioso brincando em seus lábios. Sayumi, o encarou, confusa.

- Ilha deserta, Ichiro? O que eu faria numa ilha deserta? O nome já diz tudo... deserta. - A menina deu de ombros. Não entendo, realmente, o que o irmão quis dizer.

- Você é tão inocente e doce. Eu gosto disso em você, sabia? Nosso pai a soube criar muito bem. Sorte do homem que terá você só para ele. Eu terei muita inveja dele. - Sayumi congelou com aquelas palavras, não, não podia ser o que ela estava pensando. Não da parte dele, ela era uma criança aos olhos dele, assim pensava.

- Porque, Ichi? - Seus olhos perambulavam dentro das orbitas, procurando por uma resposta.

- Porque eu queria você só para mim. Eu cansei de esconder o que eu sinto por você, Sayumi. - Ele aproximou-se dela, lentamente, rompendo qualquer distância. Passou uma das mãos pela nunca dela, sentindo a pele macia, sedosa, em seus dedos. A maia nova fechou os olhos, deixando que um gemido abafado lhe escapasse dos lábios entreabertos, parecia ter fogo em seu corpo... um fogo que lhe consumia das pontas dos pés até o alto da cabeça. Não, ela não podia deixar que ele continuasse...

- Ichiro... - Pronunciar o nome dele, ainda sentido seu toque no corpo, causou-lhe sensações nunca sentidas antes, choques, arrepios, calafrios em todas as partes do corpo. - ... nós... nós somos irmãos. Isso é errado, não podemos ficar juntos. - Ficar com ele... Isso era tudo que ela mais queria, mas o medo não lhe permitia cometer uma loucura, uma insanidade dessas. - Sem contar que você é mais velho do que eu. E se o papai ouve você dizendo uma coisa dessas, ele te mata, e me manda para um convento. Você sabe como ele é rigoroso com certas coisas. Por isso que ele não me deixa namorar, ele morre de ciumes de mim.

- Velho Yumi? Eu só tenho 23 anos. E ele pode me matar, se quiser. Mas nem a morte pode nos separar. Sabe porque? - Ela não respondeu. Estava presa nos olhos azuis de Ichiro, parecia que estava enfeitiçada. O único som que se podia ouvir dela, eram as batidas de seu coração, que tinham se tornado audíveis demais. Era quase constrangedor. - Porque eu te amo, minha princesinha. E eu daria um jeito de voltar só para ficar com você. - Disse, acariciando o rosto da menina que fechou os olhos para sentir melhor o toque dele.

- Eu também te amo, Ichiro. - Sim, ela o amava com todas as forças, sempre o amou. Mas não queria acreditar nesse sentimento que insistia em crescer mais e mais. Era um sentimento proibido. Porém, tudo mudara, ele também sentia o mesmo por ela. Agora, mais do que nunca, ela lutaria para vivê-lo. - Mas não fale em morte, eu não quero que você morra para poder ficar comigo. - Ela ficou nas pontas dos pés, e deu um selinho no mais velho. - Esse vai ser o nosso segredo.

- Sim, será o nosso segredo. - Concordou.

- Vamos deixar a ilha deserta para uma outra vez. E, que tal, pedirmos para papai nos levar para onde ele nasceu? - Ela morria de curiosidade em conhecer a terra natal do pai. Mas, por motivos que ela desconhecia, seu pai nunca quisera que eles conhecessem o lugar.

- Para o japão?

- Sim. Ele nunca fala nada. Nem sabemos se temos parentes lá.

- Yumi, você conhece as regras! Se o papai te ouve falando no lugar onde ele nasceu, você que vai levar uma bronca. - A menina encolheu os ombros. Ichiro tinha razão, seu pai odiava que falassem daquele lugar.

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