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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Fanfiction: Um Amor Inesperado - Capitulo 01 - Segunda Parte


Continuação...
- Desculpa! - Ela abraçou o irmão. - Mas você não acha estranho ele nunca ter falado nada?
- Acho sim. Fora as outras coisas que dizem dele. Você ficou sabendo?
- É, eu ouvi alguma coisa dele ter poderes. Saiu até uma coluna no jornal.
- Sinistro. - Os dois ficaram em silêncio por um momento, fitando um ponto qualquer do qualquer.
- Eu cheguei a perguntar para mamãe, mas ela disse para mim esquecer tudo que eu ouvi. - Ela ainda mantinha o olhar fixo no nada. O que mais se ouvia eram coisas estranhas do seu pai.
- Bom, então vamos esquecer tudo isso. Eu só quero curtir minha irmãzinha mais um pouco já que ela vai ficar longe de mim. - Ele a apertou num abraço de urso. Mas, Sayumi se desvencilhou dos braços dele, tinha algo para entregar-lhe, não podia esperar mais nenhum minuto. - Que foi?
- Eu tenho um presente para você!
- Mas não é meu aniversário.
- E precisa ser, necessariamente, seu aniversário para mim presentear meu irmão? - Ela rodeou a cama indo até o criado mudo do outro lado, e pegou uma caixinha azul enfeitada com uma fita prata. Entregou para o rapaz, que a abriu ansioso. Dentro havia duas correntinhas, ele as tirou, pendurando-as no ar.
- São lindas. Mas, por que duas? - Perguntou, intrigado. Sayumi sorriu.
- Eu estava passeando com a mamãe no shopping, e passei em frente a uma loja de joias japonesas e as vi. Ichi, parece que até foi feito especialmente para nós dois, porque os nossos nomes já estavam gravados nela. A que tem o meu nome fica com você, e a que tem o seu, fica comigo. Deixa eu por em você, senta na cama, senão eu não vou conseguir por, você é muito alto. - O rapaz sentou-se, e ela subiu em cima da cama, ficando de joelhos atrás dele, passou a correntinha pelo pescoço e a prendeu. - Pronto! - Saiu da cama, voltando a ficar na frente dele. - Você ficou lindo... mais do que já é. - Ela corou de leve, ao elogiar o irmão.
- Você me acha bonito?
- Acho! Não só eu, mas todas as garotas da minha escola te acham bonito. Agora põe a minha. - Ela sentou-se na beirada da cama, entre as pernas dele, ficando assim de costas para o mais velho. Ele puxou os cabelos dela para o lado, passando a correntinha em volta de seu pescoço. Não resistiu, por estar tão perto dela, e lhe deu um beijo um pouco abaixo da orelha, fazendo a menina se arrepiar, ao sentir a boca dele tocar sua pele. Ele a abraçou forte, unindo suas mãos as dela.
- Você promete que nada vai nos separar, minha princesinha? - Perguntou, apoiando o queixo no ombro dela. Sua respiração roçava a pele da menina, fazendo a mesma fechar os olhos com a sensação maravilhosa que sentia.
- P-prometo!
- Nem mesmo a morte? - Ele insistia nisso, fazendo com que ela ficasse nervosa. Ela odiava falar em morte.
- Ichiro, pare de falar em morte, eu não gosto. Mas, nem mesmo ela, nada, e se ela vier nos separar, nos encontraremos em algum lugar de alguma forma. Porque eu te amo!
Ela virou o rosto encontrando com o olhar do mais velho. Aqueles olhos pareciam que iriam consumi-la. Como poderia sentir tal sentimento pelo próprio irmão? Não tinha explicação, e não seria ela que iria procurá-la. - Sayumi... - Seu hálito chocou-se contra o rosto dela, e todo seu corpo amoleceu.
A mão do mais velho contornou seu pescoço, trazendo-lhe para mais perto de seu rosto. Seus lábios se encostaram de leve. Aos poucos Sayumi sentiu a língua dele entrar em sua boca, e começar passear por dentro dela, em longas e deliciosas lambidas. Ela não sabia fazer aquilo muito bem. Somente copiou os movimentos do irmão, entrelaçando sua língua na dele. Gostava da sensação, era quente, molhado, nunca tinha experimentado tal prazer. Beijar a boca de Ichiro, era muito bom. Ela passou os braços por trás da nuca dele, e segurou firme no cabelo do mais velho... se pudesse passaria a vida toda ali, aninhada aos braços dele.
Ele pousou a mão no rosto dela, acariciando-a. - O que foi Yumi? - Perguntou, quando viu as lágrimas no rosto da mais nova. A menina desviou o olhar, o amava, mas sabia que nunca poderiam ficar juntos. Não respondeu a pergunta do irmão, apenas voltou a beijá-lo com mais fervor, volúpia, emaranhando seus dedos nos fios do cabelo do mais velho, levando-o a loucura. A falta de ar foi a unica coisa que os fez separar-se.
- Yumi... - Sussurrou, ofegante. A garota afundou o rosto na curvatura do pescoço dele, chorando incessantemente. - Não chora, meu amor. Vamos ficar juntos de alguma maneira. - Disse, enxugando as lágrimas da irmã. Mas Sayumi não tinha certeza disso. Seu coração doía só de pensar que nunca poderia viver esse amor. - Eu não sabia que sua boca era tão gostosa.
- I-Ichiro! - Foi só o que ela conseguiu dizer. Estava extasiada.
- Foi seu primeiro beijo? - Ele percebeu o quão desajeitada ela ficou.
- Sim! - Corou violentamente, ao responder a pergunta.
- Você gostou?
- Como eu poderia não gostar? Eu amei.
- Que bom, eu fico feliz! Esse vai ser o nosso segredo, está bem? - Ela concordou, meneando a cabeça. - Guarde este beijo para sempre. - Seus dedos contornaram o arco do lábio dela. - Agora eu vou para o meu quarto, tenho que terminar de arrumar umas coisas. - Ele levantou da cama indo em direção a porta. - Ah, obrigado pelo presente, nunca mais tirarei do pescoço. Eu te amo. - Sayumi sorriu sem jeito, enquanto via o irmão sair do quarto.
Se lançou na cama, desacreditando no que acabara de fazer. Tinha beijado seu irmão. O irmão. Como isso era errado. Mas tinha adorado. Se sentia nas nuvens, queria que aquela sensação de prazer nunca acabasse, nunca lhe abandonasse. Levantou-se, seus sentidos estavam bagunçados. Não podia perder tempo, tinha que continuar a arrumar sua mala. Essa seria a melhor viajem de sua vida. E quando voltasse, tudo seria diferente. Poderia viver seu amor intensamente.
- Posso entrar? - Uma voz familiar lhe despertou de seus sonhos acordada. Nem percebera a presença do amigo, que já tinha alguns minutinhos que batia na porta.
- Brian!! - Gritou, ao mesmo tempo que corria para abraça-lo. - Nossa eu ia te ligar, tenho uma ótima noticia. Você vai pirar.
- Fala logo, porque eu já estou pirando!
- Meu pai deixou eu ir para Miami com você! - O menino a encarou boquiaberto. Mas não demorou muito para sair de seu transe. Pegou a menina nos braços e começou a roda-la no ar. Sayumi o abraçava forte.
- Ahhh!!!, que máximo amiga! - Ele olhou para ela, fitando-a dos pés a cabeça, e percebeu um certo brilho nos olhos dela. - Sayumi, aconteceu alguma coisa? O seu olhar está diferente. - Sayumi engoliu em seco. Será que era tão obvio assim? Ela não podia dar bandeira.
- Não! Não aconteceu nada. Eu só estou contente por que vou poder viajar com a minha melhor amiga.
- Aiii eu adoro quando você me chama de amiga. - O menino sentou-se na cama, ainda encarando os olhos brilhantes dela.
- Porque? Você sabe quem sempre foi e sempre vai ser.
- Assim você me mostra que não tem preconceito pelo que eu decidir ser.
- Preconceito jamais. Hoje eu aprendi que todas as formas de amar são válidas.
- Nossa, sábias palavras Yumi. Mas agora vamos arrumar sua mala?
- Eu já arrumei. - Ela apontou para a mala em cima da cama.
- Você está de brincadeira, só pode. Você chama isso de arrumação? Tem certeza? - O garoto encarava a mala, com tudo jogado de qualquer jeito. - Estou te dizendo, aconteceu alguma coisa. Você não está bem.
- Eu estou bem. Só um pouco fora de órbita. - Não perderam mais tempo, logo foram guardando tudo que seria necessário para a viajem.
Algumas horas depois terminaram de arrumar de todas as coisas. Apesar da demora, Sayumi não guardou muita coisa, o que faltasse iria comprar lá. Desceram para cozinha, para tomar um lanche. Depois foram para sala assistir um pouco de tevê, enquanto assistiam, conversaram sobre a viagem. Onde iriam primeiro, em que hotel ficariam, quais as prais que vistariam. Papo vai papo vem, acabaram nem vendo a hora passar. Sua mãe entrou na sala para avisar de que já era tarde.
- Filha, já está um pouco tarde, é melhor o Brian ir para casa, sim? E eu e o seu pai vamos sair daqui a pouco. - Anunciou a mulher, com um olhar gentil.
- Tudo bem, eu já vou então! Yumi, até depois de amanhã.
- Até Brian! - Sayumi o acompanhou até a porta. Quando a fechou, olhou de cara feia para sua mãe. - A senhora poderia ter deixado ele ficar mais um pouco. - Resmungou.
- Vocês vão ter muito tempo para conversarem. Agora suba para o seu quarto, e vá tomar um banho e arrumar-se para deitar.
- Mãe, aonde vocês vão? A senhora viu que está chovendo? - Sayumi não gostava que seus pais saíssem em dias de chuva. Morria de medo de dormir sozinha.
- Minha princesinha, o seu irmão vai ficar em casa hoje.
- Mas sempre a Rebecca vem para cá dormir com ele.
- Eu falei com ele. Ele vai avisá-la que hoje não vai dar.
- Vocês vão demorar muito? - Perguntou, chorosa.
- Não vamos dormir em casa. Agora suba, seu banho já está preparado.
Sayumi subiu as escadas sem animo algum. Entrou no quarto cabisbaixa, e seguiu para o banheiro. A banheira já estava com aguá e espuma. Ela tomou um banho bem demorado. Terminou, saiu da banheira, pegou o roupão e o vestiu, enrolou uma toalha no cabelo e outra no corpo e voltou para o quarto. Parou em frente ao guarda-roupa, indecisa com o que vestir. Queria ficar bela, pois hoje ficaria só ela e o irmão em casa. Olhou mais uma vez para todas as camisolas penduras, e decidiu vestir uma de cetim branca, que ficava um pouco acima dos joelhos. Sentou-se na cadeira em frente a penteadeira. Penteou o cabelo, e colocou uma presilha de flor, no tom de branco e verde água. Sua mãe tinha deixado em cima da penteadeira, duas fitas de cetim no mesmo tom que a presilha.
- Você está linda, minha flor. - A mãe a elogiou, assim que entrou no quarto.
- Obrigada, mamãe. A senhora coloca as fitas para mim. - Agradeceu, entregando-lhe as fitas.
- Sim. - A mãe dela as colocou, um pouco acima dos cotovelos, entrelaçando-as, fazendo um pequeno laço no final. - Pronto, minha princesinha.
- Mãe, porque eu tenho que me arrumar para dormir? - Perguntou, curiosa. Aquilo parecia não fazer muito sentido para a garota.
- Meu amor, não devemos nos arrumar somente para sair. - Dizia enquanto penteava as pontas do cabelo da filha. - Na hora de dormir, nós mulheres, devemos estar belas também. Isso faz com que nossos maridos nos desejem mais ainda.
- Mas eu não tenho marido. - Disse, levantando-se da cadeira e olhando para a mulher.
- Mas eu já estou lhe ensinando. Agora vá deitar que o seu pai está lá embaixo me esperando.
A menina deu um meio sorriso. Caminhou até a cama e deitou-se, a mãe a cobriu com o lindo lençol de seda florido.
- Mãe, pega o usagui para mim?
- Você não larga mesmo esse coelhinho de pelúcia. - A mãe riu achando graça. Mesmo a menina já ter completado 15 anos insistia em dormir com a pelúcia.
- Foi o Ichi que me deu! É o meu favorito! - E apertou o coelhinho contra o peito.
- Eu sei. Boa noite, minha princesa. - A mulher deu-lhe um beijo no alto da cabeça, e afagou o rosto de Sayumi.
- Boa noite, mamãe.
A mãe dela saiu e encostou a porta do quarto. Já tinham se passado duas horas, e ela ainda estava acordado. Durante esse tempo a única coisa que fez foi ficar rolando na cama de um lado para o outro. Mal conseguiu fechar os olhos, numa tentativa de pegar no sono. A chuva estava muito forte, o que não ajudava em nada. Desde pequena tinha medo quando dava essas chuvas fortes. Por isso que não gostou quando a mãe disse que não ia dormir em casa.
Levantou-se agarrada com seu coelhinho, e foi até o quarto do irmão, a passas lentos, não queria acordá-lo, se o mesmo já estivesse dormindo. A porta estava aberta, mas ele não estava na cama. Ela foi andando bem devagar, e o viu na sacada, estava falando com alguém no celular, não tinha dúvida de que fosse a namorada do mais velho. O que lhe deixou bastante irritada. Mas ela não quis saber, ficou parada na entrada da sacada, surpreendendo-se por ele não a ter percebido entrar. O rapaz estava com uma calça de moletom preta, e sem camisa, as costas largas e bem definidas, fizeram Sayumi imaginar tocando-as. Ficou observando-o, quão belo ele era. Tinha um corpo de tirar o folego de qualquer mulher.
- Eu já falei, não vai dar para você vir hoje... porque meus pais saíram, e eu vou ter que ficar cuidando da minha irmã... - Ela gostou de ouvir o que ele disse, "Ele vai cuidar de mim.", pensou. - ... Rebecca ela acabou de fazer 15 anos, é uma menina, eu não sei porque você sente ciumes dela... é claro que eu a amo, ela é minha irmã... você precisa se internar.... - Sayumi ficou assustada ao ouvir que a namorada do irmão desconfiava de alguma coisa. Sentiu o coração bater mais rápido. Ninguém podia se quer imaginar que eles tivessem uma ligação que não passasse de amor de irmãos. - ... eu vou desligar.... tchau. - Desligou o celular furioso e bufando. Virou-se para voltar para cama, mas deu de cara com a pequena Sayumi atrás dele. - Sa-Sa-yumi? - Gaguejou, ao vê-la tão bela e... atraente. O rapaz passou as mãos pelos cabelos, respirando fundo, pensando no que dizer, porém Sayumi tomou a palavra primeiro.
- Me desculpe... entrar no seu quarto sem... bater na porta. Eu não te vi deitado, aí ouvi você falando no celular. Eu não quis te atrapalhar. - Ela corou pelo jeito como ele a olhava, deu as costas para ele, estava prestes a sair do quarto, quando ele a chamou.
- Yumi... - Ela parou no mesmo instante, voltando a olhar para ele. - Você nunca me atrapalha, princesinha. - Ele deu um sorriso torto para ela. - Nossa, você está ainda mais linda.
- Obrigada, Ichi. - Ela mordeu o lábio, feliz com o elogio do irmão. Mas algo estava a incomodando, o fato de não saber se Rebecca viria hoje. Ela estava num dilema, se perguntava ou não. Não queria ser intrometida, afinal, o que ela tinha a ver com aquilo? - Ichiro... - Fez uma pausa. Ele a encarou com uma sobrancelha erguida. - É... a Rebecca vai vir hoje?
- Não. - Seu corpo inteiro estremeceu. Parecia que ela tinha jantado borboletas, pois seu estômago estava numa agitação só. - Hoje, eu sou só seu.
Ele caminhou até ela, sustentando seu olhar. Entrelaçou os braços na cintura da mais nova e a beijou, luxuriosamente. Ela soltou o coelhinho, que caiu no chão sem fazer nenhum barulho, e lançou os braços em torno do pescoço dele. Sabia que era um beijo proibido, só que não podia resistir, era incapaz de resistir, não havia forças nela para isso. Quanto mais ele a beijava, mais ela queria... mais ela o desejava e vice-versa. Suas mãos dançavam no cabelo dele, fazendo com que gemidos baixos escapassem entre o beijo. Ichiro passou o braço por baixo das pernas dela, pegando-a de surpresa no colo, e a levou até a cama, deitando-a.
O coração dela acelerou, a respiração ficou fora de ritmo, ela se arrepiou quando ele começou a passear com a mão pelo seu corpo. Para acalma-la e distraí-la ele voltou a beija-la, dessa vez mais lentamente. Seus dedos deslizavam pela coxa dela, indo em direção a calcinha. Passou a ponta do dedo na feminilidade dela, ainda por cima do tecido.
- Ichi! - A menina fechou as penas, assustada, impedindo que o irmão continuasse. - Não pode colocar a mão aí. - Sua voz saiu fina e estridente. O mais velho percebeu que teria que ter mais cuidado, pois Sayumi ainda era virgem e era a primeira vez que estava sendo tocada tão... intimamente.
- Não se preocupe, meu amor. - Ele sorriu gentilmente, acariciando a parte interna da coxa dela. Sayumi mal conseguia se concentrar nas palavras do irmão. - Você quer sentir prazer? - Perguntou bem baixinho próximo ao ouvido dela. A mais nova engoliu seco. Mas era o que ela queria. Apenas balançou a cabeça, afirmando. - Então feche os olhos e relaxe. - Sussurrou.
Ela obedeceu. A mão de Ichiro escorregou entre as penas dela... puxando a calcinha de lado, levando os dedos para mais perto de seu intimidade, e começou a estimular o clitóris dela, levemente. Não existia sensação melhor que aquela. A menina gemia baixinho, com vergonha das reações que o corpo estava tendo. Era tudo muito novo... e tudo mudava por ser seu irmão ali, lhe dando prazer. A sensação de perigo pairando no ar era quase palpável.
- I-chi-ro... é gostoso... - Ela ainda mantinha os olhos fechados.
- E assim? - Perguntou, quando penetrou-lhe dois dedos.
- Ainn... - Gemeu. - Doí um p-pouco... mas não tira... é gostoso. - Ela se remexia nos dedos dele. - Ichiro... a gente vai... é... - Ela ficou corada só de pensar.
- Você quer saber se a gente vai transar?
- Uhum.
- Bem que eu queria, minha princesinha. Mas, eu não posso. Pelo menos não agora. Você é muito nova, e se a mamãe ou o papai descobre que você não é mais virgem, eu nem sei o que eles podem fazer. Por enquanto, eu só posso te dar prazer assim, te tocando com as mãos ou com a boca.
- Com a b-b-boca? - Gaguejou. Ele ia fazer sexo oral com ela? Sayumi quase enlouqueceu só de pensar a boca do mais velho em sua intimidade. Não era certo. Nada daquilo era certo. Aonde estava suas forças para dizer que tudo que estava acontecendo, não podia acontecer? Toda sua força tinha desaparecido, na verdade ela não tivera força desde do inicio.
- Eu vou te mostrar. - Ichiro tirou a única peça que lhe permitia um contato mais intimo com Sayumi, a calcinha, e abriu as pernas dela devagar, contemplando toda sua região intima. Sayumi podia sentir suas bochechas pegando fogo, de tão envergonhada que estava. - Você ainda é tão menina, Sayumi. - Ela apertou o lençol da cama, quando ele passou a língua por toda a extensão de sua intimidade. Seus movimentos com a língua eram rápidos, e isso fazia com que ela gemesse alto, segurando nos fios do cabelo dele, forçando-o contra sua vagina. Ichiro se lambuzava chupando a mais nova, deixando-a louca de tesão.
- Ichiro... Ohh... - Sua respiração estava frenética. Não conseguiria aguentar mais. Era inexperiente em sexo. Sentia que o orgasmo estava chegando. Arqueou o quadril e seu gemido saiu alto. - Ichiro! Ichiro! Eu estou sentindo alguma coisa escorrer nas minhas pernas.
- Calma, você gozou. Para ser mais fácil de você entender, é o que acontece quando, chegamos ao prazer máximo. - Explicou.
- Ah... isso é muito bom. - Sentia seu corpo todo mole que mal conseguia se mexer. - Sabia que sua boca está toda molhada?
- Sabia. - O rapaz sorriu maliciosamente, apoiando as mãos na cama, uma de cada lado do corpo da manina. - E você sabe o que eu vou fazer, agora?
- Não. - E sem avisar ele a beijou, melando-a com seu próprio gozo.
- Ichi! - A menina empurrou-o, passando a mão na boca. - Isso tem um gosto estranho.
- Eu gosto. Seu gosto é uma delicia. Yumi, você quer tomar banho comigo?
- Que nem quando eu era criança?
- É. Mas agora é diferente, você cresceu, não é mais uma criança. Por mais que tenha a inocência de uma.
- Eu quero! Mas eu não sou mais inocente. - Disse saindo da cama. - Não depois do que eu fiz hoje.
Foram para o banheiro. Ela foi a primeira a tirar a roupa, Ichiro ficou boquiaberto, ao ver o corpo da irmã. Era lindo, os seios não eram tão grandes, mas era proporcional ao pequeno corpo dela. Ele também tirou. Ela não conseguia tirar os olhos do membro dele que estava ereto.
- Desculpa princesinha, mais a culpa é sua.
- Minha?! - Ela olhou para ele assustada. - Mas eu não fiz nada!
- Calma! Ele fica assim porque eu estou excitado de te ver nua.
- Ele é grande.
- Você quer senti-lo?
- Como?!
- Vire de costas! - Ela virou, e ele abaixou um pouco o corpo dela e começou a roçar seu membro na intimidade dela. Ele queria penetrá-la, saber o quão quente ela era por dentro. Só que não podia. - Yumi, é melhor a gente parar!
- Porque?
- Porque se não eu vou acabar fazendo besteira.
- Mas a gente já está fazendo. E eu quero que você tire minha virgindade. - Disse, abraçando-o.
- Eu também quero, meu amor. Mas eu não posso fazer isso. Não agora. - Ichiro segurou o rosto da irmã entre as mãos, olhando em seus olhos azuis da mesma cor que os seus. Os dois pareciam esquecer do mundo quando cruzavam os olhares. Sayumi podia jurar que ele podia hipnotizá-la. - Você pode esperar? - Perguntou.
- Posso. Por você, eu espero o tempo que for preciso.
- Yumi, você não sente vergonha de falar e fazer isso comigo? Eu sendo seu irmão?
- É por isso mesmo, você é meu irmão. Eu não sinto vergonha.
- Você é incrível.
- Você é incrível! E eu te amo! - Declarou-se mais uma vez. Ficou na ponta dos pés e depositou um selinho no mais velho. - Agora vamos tomar banho, já estou ficando com sono. Eu nunca fiquei acordada até tão tarde.
Ela o puxou para dentro do box, e ligou o chuveiro. Eles tomaram banho, e aproveitaram para ficarem abraçados, enquanto a água quente caía em seus corpos. Ficaram longos minutos assim. Saíram e se vestiram. Ela vestiu-se do mesmo jeito que estava quando sua mãe saiu, para não levantar suspeitas. Descobrirem o que aconteceu naquele quarto estava fora de cogitação. Seus pais os matariam. Sem domarem mais, os dois se deitaram juntinhos. Ela nem sentiu falta do coelhinho, que ainda permanecia no chão, abandonado.
- Yumi, eu te amo!
- Eu também. Mas como podemos nos amar assim? Um amor que não é de irmão?
Eu te amo como irmã. Mas também te amo como mulher, sinto desejo por você. Eu não sei como. Só sei que te amo. Não sei descrever, não sei dizer... O que me provoca e me faz sentir esse amor... Sei apenas que não quero te perder... Sei apenas que só quero te fazer sorrir... Quero beijar teus lábios num eterno beijo.... Quero sentir teu corpo em pleno desejo... Quero amar-te a cada dia como se fosse o fim... Quero o teu calor puxando-te para junto de mim... Amo o teu doce e meigo olhar... Amo teu toque em minha pele... Amo saborear tua boca deliciosa... Amo... simplesmente Amo te Amar!
"Desejo meu coração no teu gravado... Desejo teu perfume no meu corpo quente... Desejo teu corpo que ansioso não mente.... Desejo teu desejar, tua loucura, teu pecado... Venero tudo o que faz o teu mundo... Venero teu sonho, tua paixão... Venero teu ser, tua voz, teu olhar profundo... Venero a tua essência, tua pele, minha tentação..."
"Sou louco por ti... Sou louco porque não sei viver sem ti... Sou louco porque me enlouqueces sem te ter... Sou louco porque te quero sempre comigo.... Será pouco para descrever o que sinto por você? Eu sei que é! Mas eu bem disse que não sabia descrever... No entanto uma coisa é certa... Mesmo que eu soubesse, nenhum poema deste mundo por mais belo e maravilhoso que fosse poderia alguma vez descrever o meu amor! Minha Princesinha, és a minha inspiração!"
Ao terminar de recitar o belo poema, os dois estavam chorando. Sayumi sentiu um aperto no coração, que jamais sentira alguma outra vez em sua vida. Não sabia o que era, só sabia que estava com medo. Muito medo. Abraçou mais forte Ichiro, que a retribuiu, com um beijo na testa.
- Ichiro é lindo! Mas eu estou com medo!
- Porquê?
- Eu tenho medo que alguma coisa venha nos separar.
- Nada vai nos separar. Eu prometo.
- Quando você chegar de viagem nós vamos embora. Vamos ficar juntos para sempre.
- É isso mesmo que você quer?
- É Ichi. Você também quer?
- É tudo que eu mais quero, meu amor. Passar a eternidade ao teu lado.
- Então tá! Quando voltarmos, vamos embora para uma ilha deserta, tá bom?
- Vamos sim, minha doce e inocente princesinha. Vamos passar a eternidade juntos.
Os dois dormiram ali abraçados. Se amavam mais que tudo na vida. Mas o destino tinha preparado para cada um deles... caminhos completamente diferentes.



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